Equalizando nossa vida.



Porém Samuel ainda não conhecia ao SENHOR, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do SENHOR.
O SENHOR, pois, tornou a chamar a Samuel terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Então entendeu Eli que o SENHOR chamava o jovem. Por isso Eli disse a Samuel: Vai deitar-te e há de ser que, se te chamar, dirás: Fala, SENHOR, porque o teu servo ouve. Então Samuel foi e se deitou no seu lugar. Então veio o SENHOR, e pôs-se ali, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve.

I Samuel 3: 7 - 10

Esses dias, enquanto lia o livro de Samuel, me deparei com o trecho que afirma que ele não conhecia ao Senhor. A princípio, foi meio estranho assimilar que um menino criado dentro e para o serviço ao Criador não O conhecesse, contudo, pude refletir o quanto isso ainda acontece nas igrejas atualmente - guardando as devidas proporções, é claro.
Ao lermos a história de Samuel, percebemos que o fato da palavra ainda não lhe ser manifesta o impediu de reconhecer a voz do Senhor quando o chamou. A partir disso lanço-nos uma pergunta: O que nos impede de ouvir/entender a voz/propósito do Pai em nossas vidas hoje? Vivemos uma época em que embora vivamos nas igrejas, sejamos sempre advertidos da necessidade da atenção ao Senhor e à sua Palavra, permitimos que os ruídos do cotidiano, dos problemas e de outros aspectos da vida atrapalhem o silêncio que garante a audição do chamado de Deus à nos.
Chegou a hora de "equalizar" as nossas vidas e organizar o volume do que bloqueia nossos ouvidos à Deus e seus planos. A única maneira de fazer é conhecendo-O, tornando a Sua Palavra manifesta em nossa vida através da intimidade e comunhão com Ele, só então estaremos suficientemente atentos e sensíveis a captar todo o som que Deus nos envie.

EQUALIZA AÍ!

Adorar!


Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

João 23:4.


Estava lembrando, esses dias, de uma palavra que escutei sobre "adoração". Não sei porquê, temos mania de restringir este ato à música. Para os mais desavisados, adorar é tão somente, o momento que precede a pregação no culto. Quando acabam os cânticos a adoração também é cessada. É hora de ofertar, cumprimentar o irmão, ler a bíblia, ouvir o que o pastor preparou para falar. Errado! No dicionário, uma das definições para adoração é "Amar Extremosamente". E como eu posso amar extremosamente? Testemunhando através de uma vida ciente daquilo que eu afirmo crer. Na ministração que me referi no começo desse post, ouvi uma frase que para muitos pode não ter provocado muito efeito, mas me fez ter um novo ângulo de visão: "Adoração é a realização das minhas ativdades diárias". Desde então esse conceito permea minhas atitudes. Lembro que o meu relacionamento com quem convivo, a forma como me doo, a atenção que dedico à tudo ao meu redor denunciam a intensidade do meu amor Àquele a quem digo servir. Quando a Palavra diz que Deus busca os verdadeiros adoradores que O adorem em espírito e verdade, ela nos encoraja a viver não só uma vida de extremo amor ao Senhor, mas a termos consciência do motivo pelo qual o fazemos. Adorar em espírito e em verdade implica o conhecimento do que nos torna adoradores. Adorar por adorar foge daquilo que Ele procura, creio que Deus não busca servos desinformados da sua causa. A consciência, a reflexão e o conhecimento são ferramentas de fundamental importância para nossa ação de adoração diária.

SEJAMOS ADORADORES, SEJAMOS CONSCIENTES!


Camila Matos